Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro
Postado Qui, 09 de Novembro de 2017, 10:35:00
Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho.
Mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao trocar o produto. Ou então leva o carro ao posto de gasolina – que muitas vezes não tem o preparo ideal para fazer o serviço, nem se preocupa em inspecionar como está sendo feita a troca.
Para que você não caia nessa armadilha, mostramos a seguir os principais perigos na hora de substituir o lubrificante.
Passar o prazo de troca
Respeitar os prazos (intervalos de 5.000 km ou 10.000 km, conforme o fabricante) não é excesso de zelo. O óleo se contamina e oxida com o passar do tempo.
Sendo assim, utilizar o produto além do período recomendado pela montadora pode levar à formação de borra e comprometer a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, com aumento de atrito e desgaste precoce.
Só completar o lubrificante
O ideal é sempre fazer a troca completa. O ato de completar, mesmo que seguindo a mesma especificação, acaba por misturar óleo novo com usado.
Nesse processo, haverá contaminação, o que pode comprometer a eficácia do óleo, pois a mistura resultante é um lubrificante misto, muito diferente dos dois originais. Caso seja inevitável completar, o recomendado é que seja feito com produto de mesma marca e, assim que possível, todo o lubrificante seja substituído.
Usar aditivos no óleo
É jogar dinheiro fora, além de comprometer as propriedades do lubrificante. O óleo já tem, em sua composição, um pacote de aditivos.
Uma resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP) prevê inclusive a obrigatoriedade de marcas de aditivos de colocarem nas embalagens a informação de que estes não são essenciais. Essa prática pode gerar a formação de depósitos e, se o veículo estiver na garantia, causa a perda dela.
Misturar mineral com sintético
O correto é nunca misturar o óleo, mas em situações de emergência (como um vazamento) é possível misturar marcas diferentes quando não houver o mesmo lubrificante.
Mas eles devem sempre ter a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), a mesma viscosidade e o mesmo grau API e SAE. Caso contrário, pode prejudicar a eficiência da lubrificação e gerar sérios riscos ao motor.
Por exemplo, viscosidade acima da indicada resultará em maior consumo de combustível e o lubrificante irá trabalhar em uma temperatura maior, reduzindo sua vida útil. Já viscosidade inferior irá provocar desgaste prematuro do motor. E lembre-se: assim que possível, deve-se fazer a troca completa.
Fonte: Quatro Rodas
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