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Fluidos das transmissões automáticas

Postado Ter, 05 de Junho de 2018, 14:04:00

Os fluidos fazem muito mais do que simplesmente lubrificar as partes móveis dentro de uma transmissão. Eles também transformam a saída de potência bruta do virabrequim do motor em uma aplicação mais suave por meio do conversor de torque e evitam o desgaste excessivo dos discos de composite (embreagens) envolvidos no fornecimento de energia ao eixo de transmissão. Toda essa atividade ocorre em uma carcaça feita de alumínio. 

Os maiores inimigos das transmissões automáticas são calor excessivo e contaminação, geralmente limalhas metálicas.

Se você remover o cárter inferior de qualquer transmissão automática, você encontrará um ímã preso ao fundo. Qualquer fragmento de metal que possa estar preso a esse imã, significa que a transmissão está sofrendo um desgaste por atrito e sua vida útil está comprometida. 

Os filtros de transmissão estão localizados muito próximos desses ímãs. Eles não apenas retiram o material do fluxo, mas também posicionam o fluxo de tal maneira que o ímã pode atrair e prender qualquer metal nele. Esses filtros só podem coletar os metais suspensos antes de sobrecarregarem e começarem a inibir os fluxos normais. Uma vez saturados, eles começam a perder sua capacidade de atrair mais metais. 

Todas as transmissões de “fluido vitalício” têm sensores de temperatura de fluido, portanto, quando esse fluido atingir um nível crítico, o módulo da transmissão não receberá  as informações corretas e entrará em emergência (aplicação de uma marcha específica, a que tem a relação direta) e acenderá uma luz de advertência no painel Em condições extremas, este módulo pode realmente impedir que o veículo dê partida e saia do lugar até que os reparos sejam feitos.

Ainda não inventaram um sistema hidráulico sem a necessidade de substituição do fluido e transmissão automática não é diferente, pelo contrário, lembrando que ainda temos o fator temperatura e as nossas condições e funçoes de trabalho em um pais de temperaturas altas

Então, a questão é: As montadoras estão prevendo suas expectativas sobre as vidas de suas transmissões? 

Como estamos mantendo nossos veículos em média 10 anos com distâncias acumuladas de mais de 200.000 km? 

Lembre-se, a montadora é responsável apenas por uma fração desse quadro de tempo/distância e, em seguida, apenas por defeitos de garantia.

Você pode trocar o fluido mas seria aconselhável obter primeiro uma opinião de especialista sobre a condição atual do fluido. 

A substituição é recomendada a cada 50.000km ou 4 anos. A maioria das transmissões tem uma capacidade de 5 a 10 litros para uma substituição do fluido 

Um bom técnico de transmissão automática pode falar muito sobre a condição de uma transmissão com base simplesmente no cheiro, na coloração e na aparência do fluido da sua transmissão. Procure sempre um profissional habilitado e qualificado para esclarecer suas dúvidas.

InvestAuto Centro Automotivo.
 

Fonte: Theo Lima, instrutor de transmissão automática.

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